segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Inclusão no Brasil.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há no Brasil 24,6 milhões de pessoas com deficiência. Apenas 9 milhões estão inseridas no mercado formal de trabalho. Nas ruas, os cegos ainda vendem bilhetes de loteria e muitos cadeirantes vendem balas ou pedem esmola. A maior parte não teve acesso à educação.
Por muitos anos, as pessoas com deficiência estiveram à margem da sociedade, num processo de segregação. Até a década de 70 do século XX, a escola seguia o modelo da integração, ou seja, aceitava somente os alunos que tivessem condições de acompanhar os métodos de ensino e o ritmo de aprendizagem da maioria dos alunos. Considerava-se que a deficiência era um problema que estava na pessoa e, portanto, era ela que precisava ser habilitada, reabilitada e educada para se tornar apta para satisfazer os padrões aceitos no meio social.
Os que não estivessem "prontos" para a escola precisavam ser preparados numa classe especial ou numa escola especial. A partir dos anos 80, esse modelo começou a ser questionado e, nos anos 90, o conceito de inclusão começou a ganhar força. Escolas, empresas e espaços públicos devem estar preparados para acolher as pessoas com deficiência: sem barreiras arquitetônicas e com mobiliário adaptado. Mais que isso, todos devem estar preparados para encontrar alternativas que favoreçam a inclusão das pessoas com deficiência.

Alex Gonçalves de Souza
Referência : Site - http://www.bengalalegal.com/ortograf.php

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